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Vidra constrói-se na ação de equilibrar uma placa de vidro em contato com o corpo. Nessa performance, o vidro é um material invisível que faz analogia às estruturas condicionantes de corpos e sugere a dualidade entre presença e ausência, a visibilidade e invisibilidade, destacando como algumas limitações são percebidas, enquanto outras permanecem ocultas. A ação, inicialmente inspirada na expressão “Teto de Vidro” - comum aos estudos de gênero – faz referência as limitações sociais, culturais e de gênero que, apesar de invisíveis, exercem pressão sobre as mulheres e corpos dissidentes. A ação de equilibrar o vidro reflete a situação de risco e perigo que encontram as pessoas que desafiam as estruturas estabelecidas.