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A performance "Concreta" centra-se na ação de equilibrar-se sobre blocos de concreto e, em seguida, quebrá-los com uma marreta. Essa ação simboliza a destruição de estruturas cristalizadas e universais, representando uma ruptura com modos de vida conservadores.
“Concreta” é uma performance que nos convida a refletir sobre a capacidade de romper com o passado, destacando a importância de destruir as estruturas basilares de uma sociedade inabalável, para que, assim, os escombros e ruínas redefinam outros futuros.
A pesquisa desenvolvida na performance "Concreta" concentra-se em explorar a interseção entre a ação física e a metáfora conceitual como meio de promover a reflexão sobre a necessidade de romper com estruturas sociais e modos de vida arraigados. A performance busca questionar a rigidez das normas e convenções da sociedade contemporânea, representadas pelos blocos de concreto, que simbolizam essas estruturas cristalizadas.
Ao equilibrarem-se em cima dos blocos de concreto e, ao mesmo tempo, quebrá-los com uma marreta, as artistas desafiam a estabilidade e a inércia dessas estruturas, destacando a necessidade de destruição como um precursor de transformação, de um futuro inesperado por vir.
A ideia central é que a destruição de estruturas condicionantes é essencial para abrir caminho para outros futuros. Assim, "Concreta" investiga o conceito de que a quebra das bases do passado pode fornecer os materiais para a construção de perspectivas outras, ressaltando a importância de desafiar o status quo e tensionar os alicerces da sociedade.