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O projeto se propôs a explorar a interseção entre audiodescrição e as artes do corpo. Houve a realização de um curso de audiodescrição em dança/performance, ministrado por Andreza Nóbrega, da Empresa de Acessibilidade VouSer. O curso, intitulado “Audiodescrição: experimentos e subversão em performance”, foi realizado no Paço do Frevo e aberto a profissionais das artes cênicas com e sem deficiência visual.
Somado a isso, foi produzida uma residência artística formada pelas integrantes da Coletiva em parceria com Andreza Nóbrega e Marcelo Sena. Durante a residência foi desenvolvida uma audioperformance, ou seja, uma audiodescrição artística e poética de uma performance realizada pela Coletiva.
Poéticas de uma performance acessível
Com incentivo do Funcultura, o projeto buscou um ponto de convergência entre audiodescrição e criação artística em performance, explorando como pessoas com deficiência visual podem contribuir para o processo criativo. Ao abordar a audiodescrição como não apenas um recurso de acessibilidade, mas também um elemento artístico, o projeto visa fomentar debates sobre acessibilidade e democracia cultural.